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sábado, 31 de agosto de 2013

O idiotismo como ato de heroismo

ANTI-FASCISTA

Na jamaica até o fim dos anos 50, quase toda musica popular era uma cópia do som norte americano. Nessa época o ska apareceu e foi uma revolução musical para o país.
o estilo agitado e o fato de ser novidade fez o ska garantia de publico. 
as festas da periferia de lá eram na maioria das vezes, do tipo sound system,
um esquema onde o aparelho de som comum era ligado a potentes caixas de som (por causa dos altos custos de aparelhos especificos e porque permitia que elas não dependessem de clubes especificos ou lugares fixos) a jamaica, assim como em varios lugares do mundo, também teve seus machões desordeiros, que frequentavam as tais festas suburbanas de kingston. O reconhecimento desses badboys só serviu para eles se tornarem obsessivos em sustentar uma imagem de elite-da-periferia malvada, afinal a maioria era até pouco tempo atras desempregado, pobre e frustrado.
entrar com a gangue nas festas para causar confusão, se envolver com o trafico de drogas para ganhar respeito, agredir pessoas nas ruas e outros foram se tronando os principais passatempos dessa gente. A fama de arrumarem confusão nas festas aumenta quando muitos organizadores contratam as gangues param arrumarem tumultos nas festas concorrentes.
e logo não só os organizadores de festa com "espirito de porco", as os politicos tambem.
havia muita agitação politica na jamaica nessa epoca, ela se tornou independente da inglaterra bem nesse momento, em 1962. Geralmente pagos com armas muitos desses garotos se tornavam gangsters no sentido literal, ameaçavam rivais, em geral politicos, dos seus contratantes. Mas como sempre, muitas pessoas se encantam com essa "marginalidade" e criam a imagem de cowboy, os herois fora da lei, porque ess geração de badboys tinha um jeito disntinto de se vestir, de dançar e era temida por todos.
muita gente começou a imita-los,e o que era antes chamado de roughneck, gare trasher, rude boy como sinônimo de baderneiro, se tornou em pouco tempo o movimento rude boy com seu proprio jeito de dançar ska (imitando os "malandros" norte americanos da decada de 40 e 50), o proprio jeito de vestir calças curtas com a meia a vista e camiseta polo, numa "elegancia marginal", no meio dos anos 60 a maioria das músicas skaa eram cheias de referencias aos rudies. quando realmente se tornou um fenomeno "subcultural" alguns artistas jamaicanos viajaram para a inglaterra e por lá difundiram o ska. As letras sobre o heroismo dos rudies, fez com que alguns ingleses negros da classe baixa se encantassem e criassem sua "própria versão", influenciando e sendo influenciado pelo estilo de seu "irmão branco", que também adorava ska e soul, o mod. E é no meio dessses dois grupos que surgem os primeiros skinheads, brancos e negros.
os herois rudies e os skinheads espancavam hippies nos ans 60, enquanto eles fodiam com toda a pespectiva do povo jamaicano se livrar da exploração branca colonialista, aumentando o mercado de armas, espancando imigrantes, causando insegurança na população e trabalhando para politicos canalhas, os primeiros hippies enfrentavam coqueteis molotov da Ku Klux Klan ao lado de afro-americanos para que ambos tivessem ao menos o direito de usar mesmos bebedouros, banheiros, escolas e assentos de onibus. "Hoje" os skinheads querem se transformar em martires e principais lutadores pela igualdade racial. No minimo patetico.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

EM COMA - ESTADO MORBIDO DE SONOLÊNCIA EM QUE SE PERDE AS ATIVIDADES CEREBRAIS


ANTIARTE               NEGACION

Ao Mesmo tempo Tudo Que se passa não influencia sOmente na Sua mente e que graNde e monstruoso Senão o próprio sangue que jorra do próximo estrangulaMento social que nascera NeM mesMo agora ou antes? e Por traz das cortinas, nAs diferenciadas formas e Caprichos Moral burgUesa Buscando Suprir suas nEceSSidades de sentido... o boçal habitaS de Higiene, A podridão de dizê-la que ramifica Da sociedade com todos os seus jogos imUndos, regadOs ah HiPoCrisia E depois ContinuA.??? nãO qUerO ver o resto, prefiro comê-lo E saciar DO resíduo Que mata ao respirarpEnSaR OU EXISTIR e Te gerAr duvidAs fodA-se EMORRA

POR DENTRO OXIGENIO, BATIMENTOS CARDIACOS

ou alguma outra inútil senÇaçãO poDre ou podres Para DestRuiR SoMENTE UM A UM CEGUEIRA InStantâNEA
FRIO
violência
as relações se vão como o trago do cigarro
sentir a morte por dentro...
NADA...
Congelando
FOME
Critico

...a idéia do nada não é apropriada para a humanidade laboriosa: os atarefados não tem tempo nem vontade de sacudir sua poeira; resignam-se as durezas ou as estupedezes da sorte; esperam. A esperança é uma virtude de escravos...
(E.M. Cieran)

*... zine de carácter squatter punk negacionista, feito por um punk de piracicaba/SP em um squatt (dandara) na mesma cidade no ano de 2001 ou 2002, se não me falha a memoria... 10 paginas tamanho meio-oficio, com textos sobre squatters, punk, maconha, animal liberation, apologia da destruiçaõ, poesias de negação, angustia, desgraça, revolta squatter, insubimissão, terrorismo a burguesia, ódio e marginalidade... letras de bandas traduzidas... PuNk DaDA puro...

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!

Faça tu mesmx ou morra!!!

domingo, 11 de agosto de 2013

DYNAMITONS - RAVACHOL & EMILE HENRY

RAVACHOL

  Por que me fiz anarquista?
Porque vi de perto o frio, a fome e a fadiga de companheiros reduzidos a objetos e
obrigados a mendigar trabalho com a cara umedecida pelas lagrimas, enquanto um
patrão os rechaçava murmurando em voz baixa: "Não tenho meu dinheiro pra saciar a fome".
Foi um tremor em minha alma, compreendi a necessidade de solidariedade e me tornei anarquista.
  Se eu faço uso da palavra não é para desculpar-me dos feitos dos quais me acusam,
porque só a sociedade, que por sua descabelada organização acende continuamente a
luta entre uns e outros, é a responsável: O que se vê hoje em toda
classe de pessoas, senão que desejam, não digo a morte, porque esta palavra faz dano ao ouvido,
porém sim a desgraça de seus semelhantes quando está desgraça pode reporta-lhes alguma
vantagem? Não faz votos o industrial para que um competidor seu se arruíne? Que querem
todos os comerciantes em geral senão serem os únicos a negociarem o seu ramo de comercio?
E um operário que se encontra sem trabalho que faz senão desejar que por qualquer motivo
demitam aquele que ocupa o posto que deseja?
Pois bem, em uma sociedade em que se dão semelhantes feitos, em nada deve surpreender-se
de atos como esse que me recriminam, consequência lógica da luta pela existência latente
entre todos os homens, constrangidos para poder viver e empregar quantos meios tenham
a seu alcance quando se encontra diminuído pela miséria, quando a fome persegue e o frio
gela. Não pode deixar, como eu não deixei, de utilizar quantos meios se tenha para conservar
a vida, ainda que com o risco de fazer algumas vitimas.
Se inquieta o patrão que demite seus operários porque estes vão a morrer de fome?
Se acordam aqueles que gozam de supérfluo daqueles a quem falta o necessário?
Certo é que alguns socorrem os necessitados, porém são impotentes e pouquíssimos os que o fazem
para remediar a todos que gemem oprimidos pela miséria e morrem aniquilados por toda a classe
de privações....

*...16 paginas meio-oficio...

download:
http://www.4shared.com/rar/WpRw7pIZba/dynamitons.html?


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

abolição do trabalho - bob black

A degradação que sofrem a maioria dos trabalhadores em seus empregos
são de tamanhas indignidades variadas, que podem ser denominadas como "disciplina".
A disciplina consiste na totalidade de controles totalitários no local de trabalho
- vigilância, trabalho repetitivo, ritmos de trabalhos determinados, cotas de produção,
bater o ponto ao entrar e sair - etc. A disciplina é o que a fabrica, o escritório e o
armazém tem em comum com a prisão, a escola e o hospital mental.
É algo historicamente original e horrível. Está mais além das capacidades de ditadores do
passado tão demoníacos como NERO, Gengis Kan e Ivan o Terrível. Apesar de todas as suas
más intenções, simplesmente não tinham a maquinaria para controlar os seus súditos tão a
fundo como o fazem os modernos déspotas. A disciplina é o modo moderno de controle,
é uma intrusão que deve ser questionada na primeira oportunidade...


download
... 12 paginas meio-oficio... 

O mundo está morrendo! Esta é a poesia da nossa tristeza!

O mundo está morrendo! Esta é a poesia da nossa tristeza! Não temos inibições! O lamentoso sentimentalismo dos humanistas não é pra nós. Queremos, ao invés, criar a triunfante irmandade intelectual dos povos, forjada com a lógica irônica das contradições, do ódio e do amor.

Defenderemos com os dentes a nossa união livre da África aos dois pólos, contra toda amizade sentimental. Tudo nos pertence! Além de nós nada existe senão a morte! Alçando a bandeira negra da rebelião, chamamos juntos todos os homens que não estão desumanizados e imbecilizados pelo hálito maléfico da civilização! Todos à rua! Avante!

...extraído do manifesto anarco-futurista...



domingo, 4 de agosto de 2013

MISÉRIA zine - entrevista com a banda ÓDIO solidão e conflito - Maio de 2000


MISÉRIA - Na minha opinião, vocês fazem um trabalho diferente, tanto em termos sonoros
como ideológicos; então, como encaram essas bandas que mais parecem clones, com suas letras 
panfletárias, com seus padrões sonoros, e que chegam ao ponto de copiar os logotipos de
suas bandas favoritas (como por exemplo das DISfashion)?
DAKA - Até onde essas "bandas clones" aguentariam encarar, o que quer que fosse
com suas manifestações superficiais? não acredito em faces anarckicas ou existencialistas 
ou punks que não representem algo de nocivo a ORDEM, com isso, penso que
só patetas hipócritas criam uma nova ORDEM que aproveita as bases das cosntruções antigas,
ditas decaídas, ou criam sistemas de maquinarias mercantis. Se não fui muito clara, basta
encarar o que para mim está visível e devorador: adorações, negócios mutuos de despersonalização,
valores e considerações defendidas por coordenadorias e babacas empresariais (elites?), 
egos domesticados, carreiras profissionalizantes, títulos e definições de loucura e subjetividade,
plásticas e risíveis! Todo esse lamaçal que agrada publicos fiéis, no "mercadão popular alternativo",
onde se vende cabeças, cabelos, comportamentos, "politicas" e ocas fantasias para otim*s fãs
do "rock" fudido! que se torna cada vez mais acessível e consumido, graças a industrialização de
ultima popularização (3º mundo) e seus diversos estilos, uns menos radicais que os outros, para se
carregar nos bolsos, nos ombros e nas babas... Só posso achar uma merda mesmo essa "rebeldia"
embalada em CD e estas comidas Fast-foods para cadáveres,
gerando-me asco! E mais, que espaço há, fora deste meio repulsivo? E apoios, e contatos,
e amizades, e gigs, e zines, e bandas, e pessoas que não se curvam aos papéis, onde estarão?
Talvez a Ódio pareça-se bem diferente, porque o é diferente de toda essa merda< e por extravasar 
seu desembaraço pessoal: seu desvio social, sua doença mental e seu corpo febril e ordinário!
Não esmagamos nossas cabeças com as botas claras e lustradas do poder imperialista, não damos
nós nas nossas línguas nem violentamos nossas impudicas manifestações. A sociedade nos
viola por sermos o que somos, e voÇê? No mais, bandas-clones que se danem, que sucumbam e
morram com sua própria merda de colônia de canibais e parasitas que andam em círculos
em busca de melhoramentos. Músicas fúnebres para a criatividade, a pirataria, a amizade,
a rebeldia e o "DIY"? Basta que você monte uma banda com um nome bem ofensivo, escolha
um estilo, imite a banda (principalmente o vocal, claro!) mas considerada deste estilo 
(publico garantido), e fique amig* das pessoas que tem os melhores canais e contatos.
Seja bonzinh*!!!!


..zine de 2000, feito por Clemilson Miséria com uma entrevista, com a "extinta" banda de Palhoça/SC, ÓDIO solidão e conflito... 8 paginas meio-oficio...

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BLack BLoc livreto


"Aqueles que possuem autoridade, temem a mascara pelo seu poder em identificar,
rotular e catalogar comprometido: em saber quem você é... Nossas máscaras não
servem para esconder ou ocultar a nossa identidade, mas para revela-la...
Hoje nós devemos dar um rosto a essa resistência; colocando nossas mascaras
mostramos nossa união; e levantando as nossas vozes nas ruas, nós botamos para fora
toda a raiva contra os poderosos sem rosto..." (tirado de uma mensagem impressa
dentro das 9000 mascaras distribuídas no "Carnaval Anticapitalista" do dia
18 de junho de 1999, que destruiu o distrito financeiro central de londres).




FODA-SE OS DIREITOS AUTORAIS
A ideia de reprodução deste livreto é mostrar a movimentação internacional com seus pontos em comum, 
a nível de conceitos autônomos que este sendo formados e vividos por aqui. E por este
ser um assunto "uma certa importância" sentimos a necessidade de divulgação deste material
entre PUNX ANARKISTAS AUTÔNOMOS E CRIATURAS SIMILARES...
Não apenas como referência, Mas experiências diante problemas e conquistas em realidades 
diferentes... Mas se por acaso você se deparar com este informativo a venda ou em mãos de 
pseudos punks, comunistas, partidarios...Em fim, sinta-se no "seu devido direito" de
rouba-lo Pois este se trata de uma estrategia de combate, E não apenas Um Plano Teórico
de ideias; E muito menos Um rolo de Papel-Higiênico para Estar no meio de Bostas
Sem Mais, Ficamos Por Aqui.
SAÚDE E CONSPIRAÇÃO
ANTI-CAPITALISTA
VERÃO DE 2004
PUNX




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