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domingo, 31 de maio de 2015

porque somos contra a união Punk e skin

...esse papo de skinhead anti-fa é tudo papo-furado, na pratica são tudo farinha do mesmo saco... Argumento de ser politico ou não é sem fundamento, estuprador num é politico, e??Existem videos na net mostrando a verdadeira face desses vermes, 
manifestação skin com "vários tipos" de skin, inclusive nazi, e eles 
argumentando que é em prol da cultura skin... Nazi e anti-fa juntos em prol de merdaskin, tem algo de podre no ar...

e esse papo de tal banda é foda, ja fez pela cena... o que conta é o agora, punk se faz e se vive hoje, o passado só serve de influencia (e as vezes nem isso)... banda/musica é só uma das formas de expressão do punk, nunca o foco... se compactuar com nossos inimigos vai ser cobrado na devida forma... 
Skinhead fascista assumidos ou não são nossos inimigos e quem fecha com eles tbm... 
a pratica da cultura deles em si, é averso ao PUNK... Todo argumento pode ser questionado, mas a realidade...

...as próprias pessoas que falam "contra" a "violência" no meio punk são sempre as mesmas que falam em porrada quando questionados de uma forma mais dura, quando são cobrados de uma forma mais radical, quando suas incoerências (e de seus amiguinhos intocáveis) são expostas como uma ferida aberta... Esses mesmos, por incapacidade de argumentação e ação, limitam o punk a porrada... Sem puritanismo ou moralismo, se tiver de ser cobrado na porrada vai o ser... O punk não limita o individuo, ele expande e questiona... O punk não é um ser e nem entidade... é o próprio individuo que se propõe a vive-lo, que o faz... Então existem muitas formas de fazer o punk valer... Deixar passar batido compactuações, deturpações, incoerências com o que o punk e o que, o individuo como punk se propõe, é cuspir na sua própria essência... ainda mais em defesa de pessoas que cospem e denigrem o que acreditamos e dedicamos nossas vidas, que é o punk, compactuando com seres e culturas boçais... 
Violência se necessário sera usada, mas como forma de auto-defesa e auto-preservação, não gratuita como é parte dessa cultura skinhead que só existe e se impõe pela força bruta e violência gratuita... Punk anti-shitheads e seus paga-pau/covardes/omissos, até o tutano... 
 

http://www.mediafire.com/view/?maeij9ea7g7vq6o



sábado, 16 de maio de 2015

Revolução dos Cocos/The Coconut Revolution

Recente e representativo fato histórico ocorrido em Bougainville, ilha existente no continente da Oceania.
    Reconhecido de diferentes maneiras, a Revolução de Bougainville ou Guerra Civil de Bougainville, ou até mesmo a Revolução dos Cocos, Ocorreu durante os anos de 1988 à 1997 e foi um conflito armado entre o governo da Papua Nova Guiné e o movimento pela independência da ilha (a maior das Ilhas Salomão). O movimento, então composto por um grupo de mineiros, cria o Exército Revolucionário de Boungainville (Bougainville Revolutionary Army ou BRA, como ficou conhecido) e inicia uma rebelião separatista.
    Durante a década de 60, havia chegado à ilha uma grande empresa mineradora, a multinacional Copper Limited (subsidiária Australiana do gigante conglomerado empresarial inglês "Rio Tinto Group"). Esta multinacional explorou insustentavelmente em Bougainville, bilhões de toneladas de cobre e despejou no Rio Jaba, mercúrio, chumbo, arsênico, além do próprio cobre (como resíduos químicos da mineiração), tornando-o totalmente envenenado e estéril.
    No final da década de 80, Francis Ona, funcionário da mineradora e antigo morador da ilha, solicita à empresa a paralização imediata da mineração e a indenização da população em 10 bilhões de dólares. Obtém como resposta a negação ao pedido, além de uma cínica risada por parte da direção da multinacional.
    Organizado, inteligente e com exemplar senso de liderança, Francis Ona criao Movimento Revolucionário e inicia um processo de organização comunitária. Este movimento consegue instaurar uma verdadeira revolução social e ecológica, permitindo a superação de um aniquilador bloqueio econômico existente no período em questão. A
ilha sofreu um embargo marítimo que durou 7 anos.
     Em meio aos graves e constantes conflitos, o grupo consegue se auto-organizar ao nível de promover a recuperação e o reaproveitamento de diversos materiais disponíveis na ilha (materiais locais), além da implementação de práticas alternativas e sustentáveis na agricultura. A criação de armas próprias, a conversão de motores e máquinas para funcionar com óleo vegetal extraído do coco, além da diversificação produtiva na agricultura, são alguns exemplos das transformações alcançadas pelo povo de Bougainville. Estes acontecimentos permitiram o desenvolvimento de múltiplas práticas autônomas nos campos da medicina tradicional, engenharia eletrica, agroeocologia, organização social, etc.
    As características socio-culturais tradicionais deste povo, somadas aos fatos que ocorreram na ilha durante o período de conflitos, foram determinantes em todas as etapas até momento da conquista do processo de independência.
    Liderados por ishmael Teruama ("Ninja de Bougainville") os guerrilheiros e moradores da ilha foram capazes de desarticular e expulsar a mineradora por meio de inúmeras sabotagens direcionadas; sucessivamente à estes fatos ocorreu a expulsão do exército de Papua Nova Guiné.
    Posteriormente, foi revelado que o governo de "PNG" recebeu ajuda da Austrália na luta contra os separatistas, por meio da contratação de mercenários e fornecimento de armamentos.
    O mais duradouro e sangrento conflito desde a 2ª guerra mundial, teve seu fim em 1997 através do acordo de paz mediado pela Nova Zelândia e com o reconhecimento da província autônoma pelo governo central de PNG. Um acordo de paz concluído em 2000, previa o estabelecimento de um Governo Autónomo em Bougainville, e por um referendo, no futuro, que definiria se a ilha deveria tornar-se politicamente independente.
    Francis Ona morre de malária em 2005, em sua humilde moradia. Ele acumulou as funções de líder político, autoridade religiosa e curandeiro ao lomgo de sua vida na ilha.
    O conflito é muitas vezes considerado como "a guerra esquecida", pois apesar do alto número de baixas durante os anos de sua ocorrência (cerca de 20.000 pessoas   10% da população local antes do conflito), ela ainda é bastante pouco conhecida.
    Esta incrível história demonstra o verdadeiro poder que possuimos de nos unirmos e lutarmos pelos nossos ideais. Demonstra ainda, que realmente é possível um novo mundo onde haja convivência harmoniosa entre o homem e a natureza (que na verdade são uma coisa só!). Transformação da qual nosso planeta vivo tanto necessita.

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